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1. |
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2. |
LARÒYÉ L'Ọ̀NÀ
03:42
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Aquele que abre o caminho do céu
Aquele que abre o caminho do céu
Mensageiro divino da transformação
Abre caminhos, dança com o imortal
É muitos, é um, o único
É infinito no mundo
Aquele que faz um momento fértil
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3. |
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Làákáayé – patakorí o
Alágbẹ̀dẹ – patakorí o
Alágbára – patakori o
Ọṣin imọlẹ̀ – patakorí o
Meu pai se veste com fogo
Se cobre com màrìwò
Exala o cheiro do ferro
Aquele que o ferro forjou
Meu pai a todos socorre
No tilintar do agogô
Meu pai é o pai do arado do mundo
Do mundo o transformador
O dono do ferro chegou
O dono do ferro chegou
Todo o silêncio é pouco
Quando ele desce do morro
Quando ele vem da batalha
Com fome come cachorro
Lhe cozinhamos inhame
Pedimos que não se zangue
Quem tendo água em casa
Prefere banho de sangue
O dono do ferro chegou
O dono do ferro chegou
Làákáayé – patakorí o
Alágbẹ̀dẹ – patakorí o
Alágbára – patakori o
Ọṣin imọlẹ̀ – patakorí o
Aládà méjì Ó fi ọ̀kan sán oko
Aládà méjì Ó fi ọ̀kan yẹ ọ̀nà
Meu pai afasta o perigo
Que cruza o nosso caminho
Quando ele cruza suas facas
Divide as águas do rio
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4. |
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Òrìṣà quando fecha não abre caminho
Caçador que come cabeça de bicho
Caçador que come coco e milho
Mora em casa de barro
Mora em casa de folha
Òrìṣà da pele fresca
Quando entra na mata o mato se agita
Ọfà – o seu fuzil
Uma flecha contra o fogo
E o fogo apagou
Uma flecha contra o sol
E o sol sumiu
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5. |
EWE O
04:06
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"Agbénigi, òròmọdìẹ̀ abìdi sónsó
Àwa tọrọ àyè láti r’ojú ewé, àwa tọrọ àyè l’ojú rẹ̀ ka lè mọ̀ oògùn
Ọmọ awo ni ń ṣe oògun
Ewé o àṣà wa, ewé bò mi
Ọ̀sányìn mo gbù rá yè
Onísẹ̀jẹ́ ewé o
Jẹ wa o
Asé"
A folha traz um um mundo em si
Escolha e sopre o oríkì
Escolha e sopre o oríkì
A folha traz um um mundo em si
Da cor escura
Escorre a seiva
Imerso no encanto
O suco se apura
Na lua negra
Se colhe a mistura
No visgo do canto
O banho que cura
A folha deve ser cantada
Deve ser você
Seu sangue o sangue da folha
Epo e àfọ̀ṣẹ a folha bem triturada
Com atare deve ser encantada
Mo júbà Ewé
Go do your pray
Feel the thrill
When you get immersed
Ask for your cure
For your head
What you do deserve
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6. |
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Braço que o céu atravessa
Faz a chuva cair na terra
Extrai corais extrai pérolas
Com uma palavra prova
Tudo brilhante diante do rei
Chefe que veneramos
Pai que vem a vila
Velar a vida
E é tanto quanto o céu
Dono do obi que nos sacia
Chega na savana
Sissiando feito chuva
E tudo vê
Com seu olho preto
Tudo vê
Com seu olho preto
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7. |
SALUBA
04:30
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Pẹ̀lẹ́ pẹ̀lẹ́ Nã ayé
Pẹ̀lẹ́ pẹ̀lẹ́ Nã ayé
Ela é velha
Ela é terra
Ela é origem
Ela é eterna
Ela é vertigem
Esfinge - não e sim
Princípio, meio e fim
Nasceu antes que o tempo
Muito antes que o homem
E vai durar
Pra além do que passa
Pra além dessa raça
We honor we honor the owner of rivers
Pede de volta a matéria que empresta
Quando a alma do corpo se basta
We honor we honor the owner of rivers
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8. |
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Abalador
Aláàfin de Ọ̀yọ́
Oluaṣọ, oluaṣo, oluaṣo
Fera faiscante
Rompe muros
Rasga paredes
Racha e crava
Pedras de raio
Tece em rubro
Toda tua roupa
Bela de búzios
Bom comedor de amalá
Do amalá de qualquer quiabo
Orógbó é obì de bàbá
O Orógbó de bàbá cá está
Rei
Meu senhor que adorarei
Rei
Leopardo feroz que adorarei
Meu pai do segredo da cabaça
Que bendigo na boca do dia
Alegria de minha manhã
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9. |
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Dona do vento que desgrenha as brenhas
Dona do vento que despenteia os campos
Ventania que varre lares
Que varre árvores
Beleza preta
No ventre do vento
Mulher de vestes vistosas
Árvores desarvora
Mulher neblina no ar
Onde ela está fogo aflora
Floresta escura escuridão escura
Escura escuridão que nos devora
Floresta escura escuridão escura
Escura escuridão que nos devora
Éèpá ripá Oyá o hehehe
Éèpá ripá Oyá
Ventania q pariu o fogo
E faz a folha flutuar
Doma a dor da miséria
Doma a dor do vazio
Doma a dor da desonra
Dona do vento da vida
Firme no meio do fogo
Firme no meio do vento
Doma a dor da tristeza
Dona da minha cabeça
Bela na briga ativa e altiva
Bela no batuque
Brasa do batá
Lança de fogo
No jogo da dança
Levanta e chama a chuva
Come pimenta crua
Pinta com pó vermelho o pé
Ligeira mulher guerreira
Òrìṣà que é só àṣẹ
Senhora do tempo
Senhora do pensar
Firme Òrìṣà
As marcas na sua pele calam o alágbè
Òrìṣà que é só àṣẹ
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10. |
AVE LEVE (ORE YÈYÉ O)
04:16
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Minha mãe, bom dia
Mãe Ipọndá que estás no escuro
Teus cílios luzes para mim
Água que vai para o mar
Ipọndá bom dia
Ah, cheia de graça
Mãe suave ave leve
Eu filho de iponda
Ipọndá que tudo vê
Ave leve eleva-me
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11. |
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Ele desperta e presto apanha o patuá
Elefante que fere não conhece ferida
Nos achamos no mato e puxamos machado
Essa árvore é odã ou não é?
Mete o machado e verás
Ele vai devagar e dá na cara da criança
Escorpião tem ferrão arqueado
Cobra não conversa com malcriado
Ente potente
Ele cai e feito espinho fecha o caminho
Com a testa de Olúwo ele mói ẹlẹ́gbàá
Com Ojugbọ̀nà dilacera Xugudu
Mata um Ìjẹ̀bú que tinha àṣẹ e voz dentro da boca
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12. |
À FLOR D'ÁGUA (ODÒYÁ)
04:39
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Fêmea-flauta acorda em acordes na casa do rei
Descansa qualquer um em qualquer terra
Mãe senhora do seio que chora
Mar que sara qualquer pessoa
Cá na terra cala – à flor dágua, fala
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13. |
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Oliuá ió xenxém (Olúwa yóò ṣeé ṣe)
Cuida do ori de quem merece
Faz o estéril fértil
Cuida do ori de quem merece
Faz o vivo virar vários
Cuida do ori de quem merece
Oliuá ió xenxém (Olúwa yóò ṣeé ṣe)
Cuida do ori de quem merece
Verso e reverso do universo
Cuida do ori de quem merece
Envolto no branco do branco
Dorme no branco do branco
De dentro do branco rebrilha
Ilumina o rumo do rumo
Pedra no fundo d'água
Ilumina o rumo do rumo
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Iara Rennó São Paulo, Brazil
Iara Reluxx is danger high voltage. Her work goes from acoustic to electronic, from the experimental to the song, in an intense and diverse musical production that cannot be summed up to a single style. It is in plurality that Iara affirms her uniqueness. She creates and presents multilingual projects and verses about the female sexual freedom in a decolonial and afro-diasporic art. ... more
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